Hedy Lamarr, a “mãe” do Wi-Fi e do Bluetooth

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Considerada uma das mulheres mais bonitas de sua época e uma atriz talentosa, Hedy Lamarr inventou um sistema de comunicações de torpedos que contribuiu para o desenvolvimento de tecnologias como o Wi-Fi e o Bluetooth.

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Hedy Lamar. (Fonte: BBC)
Infância

Hedwig Eva Maria Kiesler – nome verdadeiro de Hedy Lamarr – nasceu em Viena, na Áustria, no dia 9 de novembro de 1914. Por ser filha única, Hedy sempre recebeu muita atenção de seu pai, com quem era muito apegada.

Seu pai, gerente financeiro de um grande banco de Viena e proveniente de uma família de judeus, a ensinou engenharia e estimulou desde cedo o pensamento curioso e crítico da filha. Durante longas caminhadas na floresta, ele costumava explicar os trabalhos internos de diferentes máquinas, e conversar sobre tecnologia, ciência e política. Assim, com apenas 5 anos de idade, inspirada por seu pai, Lamarr desmontou e montou sua caixinha de música para entender como a caixinha funcionava.

Já a mãe de Hedy era uma pianista vinda de uma família judaica de classe média, que largou sua carreira para criar sua filha. Ela foi responsável por introduzir Hedy no mundo da arte: desde pequena, Lamarr frequentava concertos e óperas, além de estudar balé e piano até seus 10 anos de idade.

Nesse período, a pequena já era uma ótima dançarina e pianista, que também sabia falar quatro idiomas, pois a pequena aprendeu francês, italiano e alemão com uma governanta. Com 12 anos, ela ganhou um concurso de beleza, e ainda na pré-adolescência começou aulas de atuação.

Lamarr queria ser atriz, e para ficar mais próxima do cenário das artes cênicas,  falsificou uma permissão que deveria ser assinada por sua mãe e buscou emprego em uma produtora austríaca que a contratou aos 16 anos como secretária do diretor.

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Hedy Lamarr: atriz, cientista e inventora. (Fonte: Wikipédia)
Carreira como atriz

Na mesma produtora, a jovem Hedy foi descoberta pelo produtor Max Reinhardt, que a escalou para um papel de figurante no filme Money on the Street (1930) e depois para um papel pequeno no filme Storm in a Water (1931).

O produtor ainda convidou Hedy para ir para Berlim e trabalhar com ele em alguns filmes, mas isso não aconteceu. Ao conhecer o produtor russo de teatro Alexis Granowsky, ela trabalhou como protagornista em The Trunks of Mr. O.F. (1931). Depois, estrelou como atriz principal na comédia No Money Needed (1932), dirigida por Carl Boese.

Em 1933, Lamarr ganhou reconhecimento após sua participação no filme Ecstasy, que foi o primeiro filme não pornográfico a representar uma relação sexual e o orgasmo feminino, apesar de mostrar somente o rosto dos atores durante essas cenas.

O processo de filmagem de Ecstasy foi conturbado. Hedy havia assinado o contrato de trabalho sem antes ler o roteiro. E em uma cena, quando o diretor pediu que ela ficasse nua, Hedy ameaçou sair do filme. Porém, ela foi pressionada quando informaram que, caso saísse, ela teria que pagar pelo custo de todas as cenas já rodadas. O diretor ainda prometeu que as cenas usadas seriam filmadas de longe, onde detalhes de seu corpo não ficariam visíveis, e Hedy continuou as filmagens.

Porém, em Praga, na noite de estreia do filme, Hedy saiu do cinema em prantos ao notar que closes foram feitos em seu corpo, e pensando que sua carreira como artista havia terminado ali. No entanto, o filme foi considerado um grande trabalho artístico ao redor da Europa, sendo também premiado em um festival em Roma. Já nos Estados Unidos e na Alemanha, o filme foi banido. Por ser indecente demais para os americanos, e devido ao fato de Lamarr ter ascendência judaica, para os alemães.

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Hedy Lamar revolucionou o cinema e a tecnologia. (Fonte: Adoro Cinema)
O primeiro casamento de Lamarr

Hedy era uma atriz muito admirada. Fãs enviavam rosas para seu camarim e tentavam vê-la acessando os fundos do teatro. Um de seus fãs mais obcecados era Friedrich Mandl, um homem de 33 anos que era fabricante de munições e armas. Mandl, o terceiro homem mais rico da Áustia, era divorciado e se apaixonou por ela quando a viu encenando Sissy (1932).

Hedy se apaixonou por Mandl que, mesmo sendo filho de um judeu e uma católica, insistiu que ela se convertesse ao catolicismo antes do casamento, o que ela fez. Assim, aos 18 anos, Hedy Lamarr se casou pela primeira vez, em Agosto de 1933, na catedral de Karlskirche, em Viena.

Apesar de ser apaixonada por Mandl, o casamento na verdade foi uma estratégia de proteção para a família Kiesler pensada pelo pai de Hedy. Na época, Adolf Hitler começava a demonstrar seu antissemitismo e seus planos de expansão de território. A família Kiesler era de origem judaica e, apesar de não seguir as tradições do judaísmo, exceto por alguns hábitos culturais, a família habitava o bairro judeu da cidade.

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Hedy Lamarr era mais do que um rostinho bonito, era uma inventora e cientista. (Fonte: Marketplace)

Além disso, as Leis de Nuremberg, de 1935, definiam que as pessoas que possuíam três quartos de sangue judeu ou que praticassem a religião eram consideradas judias. Isso significava que, aos olhos dos nazistas, a família Kiesler era judaica. 

No começo do casamento, Mandl estava empenhado em proteger a Áustria da expansão nazista, por um de seus maiores clientes ser Benito Mussolini que, na época, fazia oposição à Hitler. Porém, logo Mandl começou a negociar com os alemães, e em 1940 Mussolini se aliou à Alemanha nazista, transformando a Itália em uma das principais potências do Eixo.

No âmbito do relacionamento pessoal, Hedy estava insatisfeita. Mandl se mostrou ciumento e possessivo. Ele chegou a impedi-la de continuar a atuar e a comprar várias cópias de Ecstasy para destruí-las, para que ninguém visse sua esposa nua.

Como esposa dele, Hedy era obrigada a organizar e participar de festas e jantares de negócios, entretendo os convidados, que muitas vezes eram nazistas. Nesses jantares, Hedy escutava conversas de militares e políticos sobre tecnologias e armas usadas na guerra. 

Hedy relatou que “Eu soube bem rápido que eu nunca poderia ser uma atriz enquanto fosse sua esposa… Ele era o monarca absoluto no casamento… Eu era como uma boneca. Eu era como uma coisa, um objeto de arte que deveria ser guardado – e preso – não tendo mente, nem vida própria”.

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Hedy Lamar em um de seus figurinos. (Fonte: Adoro Cinema)
Fuga para Hollywood

Hedy planejou sua fuga durante meses. Não só do casamento, como também do país. Primeiro, pediu ao marido para contratar uma criada, e depois pediu um carro usado para a criada se locomover entre as residências da família. Enquanto isso, Lamarr também economizava a mesada que recebia do marido.

Lamarr escolheu a noite de um jantar importante para executar seu plano, pois poderia usar o evento como desculpa para usar suas joias mais caras. Ao longo do jantar, simulou um mal estar e Mandl ficou contente em deixa-la sair do evento, pois acreditava que ela estava grávida.

Então, Hedy convidou a criada para tomar chás digestivos, que ajudariam no seu “mal estar”. Porém, a atriz havia batizado o chá da criada com sonífero, fazendo-a dormir pouco tempo depois. Lamarr, então, utilizando as roupas e o carro da criada, saiu rumo a sua nova vida. Primeiro, foi até a França, depois, atravessou o Canal da Mancha até chegar em Londres.

Ao chegar em Londres e por meio de seus contatos, ela conheceu Louis B. Mayer, diretor da MGM que caçava talentos pela Europa. Ele a convidou para uma “reunião” de caça talentos em uma suíte no Hotel Savoy – um convite malicioso. Hedy, esperta, convidou um amigo para fazer companhia durante o evento, com a desculpa de que precisaria de tradução.

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Hedy Lamar fugiu de seu casamento abusivo e também do país onde nasceu. (Fonte: Adoro Cinema)

Lá, o diretor ofereceu um salário de 125 dólares por semana durante sete anos, a qual Lamarr recusou. Ela sabia muito bem do seu valor. Então, ela vendeu a pulseira de seu conjunto de joias e comprou uma passagem de navio para a mesma data da viagem que Mayer e sua esposa fariam de volta para Nova York. E em uma das noites de festa do navio, Hedy se vestiu com suas melhores roupas e entrou no salão de jantar, utilizando todo seu poder de atuação para atrair todos os olhares – inclusive o olhar de Mayer.

Impressionando Mayer, a atriz conseguiu assegurar um contrato e um salário de 500 dólares por semana – o valor mais alto jamais oferecido para uma atriz novata em Hollywood. Além disso, Hedy mudou seu nome, tanto para distanciá-la da atriz que estrelou o polêmico filme Ecstasy quanto para seu nome ser mais amigável para os falantes da língua inglesa. A esposa de Mayer sugeriu o sobrenome “Lamarr” em homenagem à atriz do cinema mudo Barbara La Marr. E assim, Hedy Lamarr foi para Hollywood.

Chegando a Hollywood, foi promovida como a “mulher mais linda do mundo”. Hedy era sempre chamada para fazer papéis de mulher sedutora, glamorosa e de origem exótica nas telas. A atriz estrelou em vários filmes, chegando a gravar três filmes simultaneamente.

Uma gênia cuja inteligência foi desvalorizada
hedy lamarr e spencer tracy
Hedy Lamar e Spencer Tracy. (Fonte: Adoro Cinema)

A infância e adolescência de Hedy foram confortáveis. Desde pequena ela já se mostrava dona de uma mente brilhante, pois teve recursos e espaço propícios para desenvolver sua capacidade mental. Mas, ao longo de sua vida, sua inteligência foi ignorada, e o foco passou ser sua beleza.

Ser chamada para atuar em personagens quase idênticos – de personalidades femme fatale – não era desafiador para Hedy, e isso a deixava entediada. Além disso, ela estava preocupada. A situação na Áustria estava cada vez mais crítica, e sua mãe ainda estava lá – sem a proteção de Mandl e sozinha.

Sem a proteção de Mandl pois ele fugiu para o brasil, com medo de sofrer represálias por ter ascendência judaica. E sozinha pois o pai de Hedy havia morrido em 1935.

Hedy comentou que “Eu não tenho vergonha em dizer que nenhum homem que já conheci chegava aos pés de meu pai, e eu nunca amei nenhum homem como amei ele.” e “Eu deveria parar de casar com homens que se sentem inferiores a mim. Em algum lugar deve existir um homem que pode ser meu marido e não se sentir inferior. Eu preciso de um homem superior, mas inferior”.

Em Hollywood, Lamarr conheceu muitas pessoas, inclusive o piloto e homem de negócios Howard Hughes. Eles se envolveram romanticamente e tinham uma conexão forte devido ao amor pela invenção que ambos sentiam. Hughes  presenteou Lamarr com um pequeno kit de equipamentos para ela utilizar em seu trailer nos sets de filmagem. Como ela já possuía uma mesa para criar invenções em sua casa, esse kit permitiu que ela trabalhasse em suas ideias durante os intervalos das filmagens.

Ele convidou Hedy para visitar sua fábrica de aviões, explicou como os aviões eram construídos, e disponibilizou a equipe de cientistas e engenheiros por trás da engenharia dos aviões para que ficassem disponíveis para auxiliar Hedy em suas invenções. Hughes queria aviões mais rápidos para vender para os militares americanos, e isso inspirou Lamarr. Ela comprou um livro de peixes e um livro de aves, e baseando-se nas asas do pássaro mais rápido e nas nadadeiras do peixe mais rápido, ela desenvolveu um design novo para as asas dos aviões de Hughes.

Ela também propôs um novo tipo de semáforo, um sistema para ajudar pessoas com deficiência e dificuldade de locomoção a saírem do banho, uma coleira de cachorro que brilha no escuro, um tablete que se dissolvia na água e resultava em um refrigerante, e técnicas para melhorar a pele.

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Hedy Lamarr em uma mesa de invenções. (Fonte: The McAuliffe-Shepard Discovery Center)
"Mãe" de várias tecnologias atuais

Porém, sua invenção mais notável foi o que serviu de base para diversas tecnologias atuais.

Em 1940, ela conheceu George Antheil em uma festa. Ele era um inventor tal qual Lamarr, e era conhecido por sua escrita, composições musicais experimentais e trilhas sonoras de filmes. Eles conversaram sobre diversos tópicos, inclusive sobre as preocupações sobre a grande guerra.

Antheil relembra “Ela disse que não se sentia confortavel, sentando em Hollywood e fazendo muito dinheiro enquanto as coisas estavam daquela maneira”. Hedy Lamarr já possuia conhecimento sobre armas e tecnologias de guerra, após escutar conversas de militares nas festas de Mandl. Assim, Lamarr e Antheil começaram a pensar em ideias para combater os poderes do eixo.

Existem diversas versões para explicar como essa invenção surgiu. A mais aceita é que George e Hedy fizeram um dueto no piano, onde ela repetia em outra escala as notas que ele tocava. Isso fez Hedy pensar que Antheil era o “transmissor de um sinal” e que ela era uma “receptora”. E se o transmissor e o receptor mudassem de frequência constantemente e simultaneamente, assim como os dois fizeram no piano, seria muito difícil – praticamente impossível – prejudicar ou interferir a comunicação entre eles.

Transferindo esse conceito para a guerra, a ideia serviria para guiar torpedos para seus alvos, usando “salto de frequência” por meio de ondas de rádios, onde tanto transmissor como receptor ‘saltariam’ para novas frequências juntos. Isso evitaria a interceptação dessas ondas de rádio pelos inimigos. Ou seja, evitaria que os inimigos mudassem o navio-alvo de local após tomar conhecimento do lançamento, fazendo o torpedo errar.

A versão inicial da ideia podia trocar entre 88 frequências, o que pareceu difícil de concretizar na época. Com ajuda de George, Lamarr criou um mecanismo semelhante ao do piano, que pulava por frequências de rádio e evitava a interferência de um terceiro indivíduo.

patente de Lammar e Antheil
Patente proposta por Lamarr e Antheil. (Imagem: Domínio Público)

Durante meses, Lamarr e George trabalharam nesse invento. Em outubro de 1940, no início da Segunda Guerra Mundial, finalizaram oficialmente o sistema de alternância de sinal de rádio, e resolveram doar para o governo americano utilizar em seus torpedos.

Em 1941, ambos submeteram a invenção ao Conselho Nacional de Inventores, onde a ideia ganhou a patente de número 2.292.387 – e foi patenteada utilizando o nome verdadeiro de Hedy. No ano seguinte, o Conselho Nacional de Inventores comunicou que o presidente do Conselho, Charles Kettering, recomendava a Marinha dos EUA a utilizar o sistema.

Porém, apesar dos torpedos norte americanos serem imprecisos, os militares recusaram a ideia e focaram em fazer os torpedos antigos funcionarem. Os militares não queriam aceitar a ideia de uma mulher, principalmente uma mulher que era famosa por sua beleza. Depois que a guerra acabou, a invenção dela começou a ser usada pelos militares para codificar a comunicação em vários tipos de ferramentas.

Somente em 1962 o sistema começou a ser utilizado por tropas dos Estados Unidos em Cuba – durante a Crise dos Mísseis e após a expiração da patente, ou seja, ela não ganhou dinheiro com sua invenção. Depois de um tempo, o sistema perdeu exclusividade militar e foi adaptada pela empresa Sylvania. A ideia de Hedy Lamarr futuramente se tornou base de várias tecnologias modernas, como GPS, CDMA, COFDM, Wi-Fi e Bluetooth. A invenção de Lamarr também é utilizada atualmente para acelerar as comunicações de satélite ao redor do mundo, sendo também utilizada na telefonia celular. Patentes semelhantes foram registradas em outros países, períodos depois.

As contribuições de Hedy Lamarr ficaram desconhecidas até 1997, quando foi premiada pela Electronic Frontier Foundation pela sua contribuição à tecnologia, e também, no mesmo ano, recebeu menção honrosa pelo governo norte americano “por abrir novos caminhos nas fronteiras da eletrônica” e foi a primeira mulher a ser premiada com o Invention Convention’s BULBIE Gnass Spirit of Achievement Award, o ‘Oscar dos Inventores’. Neste período, Antheil já havia falecido.

Hedy se tornou mais conhecida a partir de 2014, ano em que ela entrou para o National Inventors Hall of Fame. Além disso, um documentário sobre sua história foi publicado em 2017, e um livro sobre sua trajetória de título “The Only Woman in the Room” foi publicado em 2020.

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Hedy Lamarr só foi reconhecida anos depois de sua invenção. (Foto: Popsugar)
Últimos anos

Hedy casou mais cinco vezes entre os anos de 1939 e 1965 e teve quatro filhos; se tornou cidadã americana aos 38 anos, em 1953; e estrelou em seu último filme ‘The Female Animal’ em 1958. Se envolveu ainda em alguns processos jurídicos, onde processou várias empresas por uso indevido de imagem e invasão de privacidade.

Em seus últimos anos, a atriz viveu reclusa em sua casa, na região metropolitana de Orlando, passando cerca de seis a sete horas por dia falando com parentes e amigos pelo telefone. Em janeiro do ano de 2000, Hedy morreu na Flórida, com 85 anos, deixando sua marca no cinema e na tecnologia.

Conforme o desejo de Lamarr, suas cinzas foram espalhadas nas florestas de Viena, onde ela passou momentos felizes e tranquilos ao lado de seu pai durante sua infância. E aparentemente, apesar de viver uma vida de fama, invenções e conquistas, seus maiores desejos sempre foram ter sua inteligência reconhecida e voltar para casa.

Referências

BARBER, N. Hedy Lamarr: Racy Actor And Technology Pioneer. BBC, 2015. Disponível em: <https://www.bbc.com/culture/article/20151219-hedy-lamarr-racy-actor-and-technology-pioneer>. Acesso em 6 Mai. 2021.

BRANCACCIO, D.; VELASCO, P. The Story of Hedy Lamarr, the Hollywood beauty whose invention helped enable Wi-Fi, GPS and Bluetooth. Minnesota:  Minnesota Public Radio – Marketplace, 2017. Disponível em: <https://www.marketplace.org/2017/11/21/inventor-changed-our-world-and-also-happened-be-famous-hollywood-star/>. Acesso em 7 Mai. 2021.

CHESLAK, C. Hedy Lamarr. National Women’s History Museum, 2018. Disponível em: <https://www.womenshistory.org/education-resources/biographies/hedy-lamarr>. Acesso em 5 mai. 2021.

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FOTOS DE HEDY LAMARR. Adoro cinema. Brasil: Adoro Cinema: 2018. Disponível em: <https://www.adorocinema.com/personalidades/personalidade-16349/fotos/>. Acesso em 5 Mai. 2021.

IRVIN, J. The Girl in White Dress. Washington: Austrian Embassy Washington. Disponível em: <https://www.austria.org/girl-in-the-whit-dress>. Acesso em 4 Mai. 2021.

MARINOFF, K. Featured Woman in STEM: Hedy Lamarr. Concord: The McAuliffe-Shepard Discovery Center, 2020. Disponível em: <https://www.starhop.com/blog/2020/7/20/featured-woman-in-stem-hedy-lamarr>. Acesso em 4 Mai. 2021.

MORTON, C. Beauty and Brains: The Most Beautiful Woman in The World Invents the Future. Alabama:  Edge of Yesterday, 2020.  Disponível em: <http://www.edgeofyesterday.com/time-travelers/discover/heroes/hedy-lamarr>. Acesso em 5 mai. 2021.

SCHWARZE, K. Incredible, Brilliant Women Who Left a Mark on Science. Popsugar, 2018. Disponível em: <https://www.popsugar.com/tech/photo-gallery/22109726/image/22109786/Hedy-Lamarr>. Acesso em 7 Mai. 2021.

Escrito por...

  • Autista, 22 anos. Estudante da área de Dados e pesquisadora sobre 'Mulheres na Tecnologia'. Cursando o 8º período do curso de Bacharelado em Ciência da Computação pelo IFCE, o 2º semestre do curso Técnico em RH pelo SENAC e o 1º semestre do curso técnico em Administração pelo IFSULDEMINAS. Idealizadora, webmaster, chefe de redação, redatora e web designer do Projeto Lua e da Revista Devas.

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